No meu rosto levo as cores da esperança,
de um amor cansado e distante.
Longe do coração sem esperança,
sem eco marcado pelo engano inconstante;
Cinza o desgosto que tento esconder
a todo instante em dias tão sombrios.
São como o chão onde piso, sempre a procura
de um tom que me faça mais feliz.
Amarelo meio desbotado, assim fica meu peito
quando vejo que ando as tontas como se mudasse
minha estrada tão sombria e sem graça.
Deixo me voar livre pintando no rosto vermelho carmim.
Na esperança de encobrir meus desgostos
de azul sem queixumes em versos que escrevo para mim;