Faço dos meus dias uma valsa,
tal qual cigana sempre em festa.
Sou assim muito atirada, dos meus
dias faço girada, sem pensar em nada.
Vou rodando minhas saias como giro
meus dissabores, não penso em sofrimento,
só mesmo em grandes amores.
Amores que tenho e aos que tive também.
Pois sempre estarão em minha sina.
Sou nômade sem destino.
Sempre girando meu caminho.
Cigana sem juízo e sem parada.
Procurando sempre uma empreitada.