Marcas existem, vejo, em minha face,
como sou frágil, ainda sou bela,
mas existe uma dor que dói por
dentro, não é por fora.
Rugas que marca minha face
em um caminho por mim
percorrido, fugindo das emboscadas
das ciladas dos desamores.
Mas ainda tenho no corpo o desejo,
apesar do tempo, preceituado, que escoa,
entre utopia e prélio, vivo assim.
Em meu caminhar o rosto e o corpo
não mostram o desatino que escondo
em secos alvitres vividos.
Penélope Lsteak
Enviado por Penélope Lsteak em 05/04/2013