Trago...
tintas ás mãos
pinto-me de cores várias.
Faço folia, mexo as gavetas
zelo por seus anseios.
Trago...
marcas de embates
de artefatos com suas digitais,
Vejo seu olhar alheio em
noites de insônias.
Distantes muito distantes.
Trago...
marcas de suas emaranhadas linhas
naquele triste adeus em uma
manhã de uma noite quase perfeita.
Trago...
luzes de dor em meus olhos
procurando nossas quimeras, sonhos
imersos em desencanto.
Trago,,,
nos olhos prantos causados
por sua confusa direção.